segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ENQUETE DA FOLHA

Segundo meu amigo Roberto Almeida, muito animado com a notícia, em enquete da Folha de São Paulo, Lula aparece como o brasileiro mais confiável, para a maioria do povo. Depois veio Chico Buarque. Se esta enquete fosse feita nos tempos da ditadura mais ferrenha do regime militar, Médici certamente deria o homem mais confiável. E, ademais, como diria o finado Paulo Francis, a voz do povo é a voz da imbecilidade. Quer dizer que, por ser popular, o presidente nada sabia do mensalão? Não protegeria de uma forma tão ferrenha, homens como Sarney, ou mesmo Severino Cavalcanti? Não aparelharia o estado com militantes, nem dava mais poderes às máfias sindicais? Um santo? Não, mas um cara muito inteligente, até para iludir pessoas não só informadas, mas com uma vivência no campo democrático como meu amigo Roberto Almeida. Se o povo comer m..., eu também vou? Isto sem falar no ódio que o presidente e os muitos stalinistas que o cercam da imprensa livre e independente. Para estas pessoas, imprensa só para elogiar. Nós conhecíamos nossa direita, inclusive a ideológica, que felizmente não existe mais. Agora estamos a conhecer o autoritarismo da nossa esquerda, e a sua subserviência perante ao poder e a corrupção quase institucionalizada. Lula nada fez para fortalecer nossas instituições democráticas. Ajudou sorrateiramente a desmoralizar o congresso, se intromete indevidamente no judiciário, como no caso do tribunal de contas, fortalecendo uma ligação da sua pessoa diretamente com o povo. O que é isso, se não um proto-fascismo? Quem serão os lulistas fanáticos de amanhã? Este filme, apelativo, que teve o lavantamento financeiro pelo ministro Franklin Martins, outro stalinista patrocinador da candidatura da também stalinista Dilma, teve o maior orçamento da história do cinema nacional, com o orçamento patrocinado por cerca de 12 grandes empresas.
Quanto ao Chico, é um grande compositor, e um ícone da classe média nacional, pois nunca foi um compositor popular. Porém, é um péssimo escritor. Filho do grande Sérgio Buarque de Hollanda, um dos maiores intérpretes do Brasil, com seu clássico Raízes do Brasil”, deveria mesmo é continuar só compondo, mas parece-me que sua criatividade está murchando, como muitos velhos da velha e surrada MPB. Politicamente, Chico tornou-se um reacionário de esquerda, ao defender com unhas e dentes o cambaleante, corrupto e autoritário regime cubano. Também, para mim sua posição política pouco importa, ficando, evidentemente a qualidade de sua obra musical. Aliás, arte engajada é coisa ridícula, vide o velho Graciliano que desdenhava da ignorância dos comunistas daquela ápoca, que queriam mexer nos seus textos. Felizmente o velho Graça não deixava, claro. Isso nos anos quarenta do século passado, quando não se conhecia os crimes do stalinismo, e o chamado realismo socialista era ditado pela esquerda, seguindo as diretrizes de Moscou. Eram os politicamente corretos da época.
Porém, voltando a falar em música, hoje ouço mais música clássica, ou instrumnental. Quando estou farreando, ouço de tudo, de bossa nova ao brega. E graças a deus, mesmo nos tempos que era comunista, sempre evitei , digamos ideologizar o gosto musical. Mas de música popular, hohe prefiro mesmo é o velho Roberto Carlos. Também gosto de Belchior, Ednardo daquele pessoal do Ceará. Paulinho da Viola e a velha guarda do samba carioca, musica cubana, caribenha, argentina, francesa, africana, o escambau. Música é universal, isto sem falar na música norte-americana, aí incluído o velho Rock. Eu não vivo sem música. Porém, voltando ao assunto, apesar do reacionarismo político, claro, prefiro imensamente o Chico ao Lula. O primeiro mente, digamos com vergonha. Já o segundo, está tentando fazer de sua vida uma lenda, ou seja uma grande mentira. Este mente todo o dia e toda hora. Só o Roberto não percebe...Ah, mas o povão está gostando, afinal, um ignorante como a maioria sabe governar melhor do que as zelites. Estas, os ricos que sempre estiveram a explorar o resto da nação. Outra grande mentira, não? De minha modesta parte, prefiro ficar junto com os 6 por cento, que são contra radicalmente este governo corrupto e mentiroso. Nada como o tempo para desfazer os mitos. Sobretudo os que colocam a ignorância nos mais altos patamares. Mas não tem jeito. Meu amigo Roberto adora ele. Que fazer? Mas se o povo gosta... Aliás, é proibido falar do Chico Buarque?

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