sábado, 10 de setembro de 2011

Cadê o Alibabá?



Em sua defesa apresentada ao STF no processo do mensalão, onde é acusado de ser o operador do esquema, o publicitário mineiro Marcos Valério de Souza reclamou do porquê de o ex-presidente  Lula não ter sido incluído na lista dos envolvidos no esquema. Faz todo o sentido, afinal, se os 40 corruptos estavam macomunados comprando o Congresso e foram pegos com as calças na mão, por que o chefe deles, Lula, saiu-se isento, inimputável, sendo o Alibabá que ele é? Nunca acreditei que Lula não tivesse nada a ver com esse caso. Pessoas muito próximas ao ex-presidente estavam atoladas até o pescoço nesse mar de lama e ele, o santo, estava imaculado? Inventem outra! 
Disse o advogado de Valério:
-''A participação de meu cliente foi exagerada com o intuito de deslocar o foco dos verdadeiros protagonistas políticos, entre eles Lula. A classe política habilidosamente deslocou o foco das investigações dos protagonistas políticos (LULA, seus ministros, dirigentes do PT, etc) para o empresário Marcos Valério, do ramo de publicidade e propaganda, absoluto desconhecido até então, dando-lhe uma dimensão que não tinha e não teve nos fatos objeto desta ação penal.'' 
E Valério sabe o que diz quando cobra a presença de outro malfeitor no banco dos réus, afinal, ele era o operador do cambalacho, sabe quem estava ali, junto, de tramoia no mensalão. Dia desses, Lula, numa atitude bandida, como lhe é peculiar, zombou da justiça brasileira dizendo que, pelo andar da carruagem, o caso do mensalão só será julgado daqui a 50 anos. Não deixa de ter razão, o Alibabá. Ele conhece bem o país que o idolatra e suas gravíssimas falhas. Fosse o Brasil um país sério, Lula e sua gangue estariam presos por crimes de corrupção. No Brasil, essa turma é ovacionada e tratada como herói. Pobre país. Entregue ao saque.

creditos: Hadriel Ferreira

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