quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

DESINDUSTRIALIZAÇÃO




É o que vem acontecendo na última década no Brasil, embora de uma forma sutil, mas contínua, e fruto de preocupações entre lideranças políticas e empresariais responsáveis. Temos um estado mastodôntico, que suga as atividades produtivas para sua própria manutenção. Tudo isso, não para atender os principais interesses e necessidades da população, mas para a manutenção da própria máquina, e defender os interesses dos que dela se apropriam. Que não são poucos. Desde um humilde barnabé, até os altos e numerosos cargos de confiança que proliferam, abrindo as portas da corrupção eleitoral. Rouba-se do estado, para se eleger. Nem o judiciário quer que investiguem suas roubalheiras, que não são poucas. Juízes, ex juízes e desembargadores roubam com a cara mais lisa, posando de homens com seriedade. Ademais a justiça cara e lenta contribui consideravelmente para dificultar o funcionamento do capitalismo, já que boa parte dos capitais investidos são utilizados, ou no enfrentamento da burocracia, ou no suborno puro e simples de funcionários públicos. Por essas e outras, o Brasil está desindustrializando-se. Aliás, do ponto de vista tecnológico, nossas industrias fabricam cada vez mais produtos  toscos, comparados com os países desenvolvidos, e em vias de desenvolvimento como a China.

CHINA

A China, depois da abertura capitalista patrocinada pelo estado, e do retumbante fracasso da coletivização maoísta e da famigerada revolução cultural, liberou suas forças produtivas com uma ampla participação de capitais estrangeiros e de um grande esforço nas áreas de educação e tecnologia.Hoje compete no mercado global, nas áreas de eletrônica e automóveis. E é a China que, no comércio bilateral com o Brasil consome nossas comodittes e nos exporta produtos industrializados inclusive de baixa tecnologia , como guarda-chuvas e sombrinhas. Ademais, o crescimento do comércio dos países latino-americanos advêm mais do setor primário da economia. Claro, o setor primário com tecnologia agregada, como é o caso na nossa agroindústria. Hoje, a indústria agrega apenas quinze por cento da economia. Pequenos e grandes empresários cada vez mais dependem do estado. E o estado distriubui, e claro, muito mal os recursos.

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

Sem o incremento da tecnologia e da educação estaremos perdidos. Gasta-se muito com educação mas os resultados são pífios. As coisas tem melhorado, mas nem tanto. A burocracia nas escolas é pesada, e os incentivos à produtividade e meritocracia estão apenas começando. Além de salários dignos, claro. Mas muita coisa tem que feita. Que tal começar com o restabelecimento das disciplinas nas escolas?

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