quarta-feira, 25 de abril de 2012

MARX E O CAPITALISMO RURAL


Muitos comunistas tupiniquins nunca leram , nem tampouco conhecem através de outros escritores, a obra de Marx. Por isso cometem tantas asneiras. Marx era um grande admirador do capitalismo norte-americano, sobretudo com a implantação do capitalismo no campo. Enaltecia a mecanização agrícola e a transformação da agricultura capitalista em empresas voltadas para o mercado, forçando o processo de urbanização, e barateando, através da tecnologia,  os alimentos. Como todos os comunistas tradicionais, desdenhavam o camponês, bruto e ignorante, seguidor do tradicionalismo político e ideológico de uma maneira geral. A grande maioria dos movimentos políticos camponesesd, abraçavam a tradição religiosa, não a ruptura revolucionária. Certamente, o ódio ao camponês, e seu reacionarismo, digamos, congênito, que Stálin fez a coletivização em massa nos anos trinta na extinta União Soviética, promovendo as fracassadas fazendas estatais. A coletivização em massa stalinista, promoveu, seja pela desestruturação da economia, seja pela brutal repressão, um dos piores genocídios da história da humanidade, ceifando a vida de pelo menos trinta milhões de pessoas. Num primeiro momento, a revolução russa através de Lênin, expropriou os grandes proprietários. Com Stálin, expropriou os médios e pequenos, apontados como0 inimigos do povo os conhecidos Kulács. Opipior é que até o velho crítico de Stálin, Trotski, também defendia de uma forma geral, a coletivização. O desastre foi tão grande que, a ex União Soviética sempre foi uma grande importadora de alimentos, e na década de cinquenta, quase a metade da sua produção agrícola era produzuda por quatro por cento de propriedades privadas sobreviventes à repressão do totalitarismo stalinista.
Aqui as esquerdas são contra a agricultura capitalisrta, ou seja, voltada para o mercado global, e que nos dá os superávites na economia comemorados pelo governo. Aqui os esquerdistas querem voltar ao sistema de pequenas propriedades, fazendo, digamos assim, querer voltar o motor da história. Aliás, foi o próprio Marx, ao analisar a agricultura americana do século XIX, dizia entusiasticamente, que a figura do camponês seria uma espécie em extinção. Hoje, nos Estados Unidos, apenas três por cento da população mora no campo. No Brasil cerca de quinze por cento. Hoje o agronegócio, está chegando ao pobre Piauí,  com a soja mecanizada, pelos agricultores majoritariamente do Rio Grande do Sul, os verdadeiros progressistas do país. Aliás, estes revolucionários agricultorea é que fazem com que nossa comida seja uma das mais baratas do mundo. O resto é conversa fiada e ignorância que é o que não falta no país. Enquanto isso, os produtores rurais são tratados como bandidos, não só pelo governo que financia  movimentos como os sem terra, como da mídia, que seguem a cartilha dos populares sociólçoos de botequim, que também o Brasil está cheio.

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