quinta-feira, 24 de maio de 2012

POLITICA E EDUCAÇÃO

Quando se mistura política com educação, a educação sempre sai perdendo. Aqui em Caetés, como ademais em muitas cidades do interior, o calendário escolar, é sempre vilipendiado das mais variadas formas. Seja a prefeitura não liberando os carros para as escolas, mas para comícios e reuniões políticas afins, como a liberação de alunos para festas, estas, inúmeras também com finalidades políticas. Nas eleições passadas, tiramos fotografias, trouxemos testemunhas, fizemos a denúncia, e nada. A justiça , não sei porque, nem deu um pio, e, convenhamos, num assunto muito sério e de sua alçada. Na época, cerca de uma semana ficou sem aulas porque os velhos caminhões que servem de transporte, ficaram a carregar eleitores. Um absurdo! Eu mesmo fui para a audiência, que não deu em nada.
Também tem os enterros. É comum na cidade, quando morre uma pessoa de alguma relevância política para o grupo dominante, também não tem aula. Dizem que uma tia avó do prefeito quando morreu em São Paulo de velhice, não teve aula! Semana passada, a morte trágica de um rapaz, de boa família  - claro, não é essa a questão -  causou a paralisação de dois dias de aula. Claro que essas aulas são registradas pelos professores, causando inclusive prejuízo a escola de referência do estado na cidade. Um absurdo. Nem na morte de um presidente as escolas param por dois dias. É preciso uma maior ação do ministério público de juntamente com os pais, os verdadeiros clientes vilipendiados, que lutem contra tais abusos contra o direito dos cidadãos. Feriado, só com a morte do prefeito e pronto, e só por um dia. Chega de malandragem, e descaso com os direitos dos cidadãos. Claro, não está em questão as famílias dos falecidos, mas no exercício da cidadania. Afinal, quantas aulas deixaram de ser dadas nestes dias de "feriado forçado"?  

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