O POVÃO EXPLODE COM ARMANDO

Milhares de pessoas compareceram às ruas de Caetés para manifestar seu apoio a candidatura Armando Prefeito. Gente de todas a classes sociais irmanadas com o desejo de mudança. Uma grande festa cívica para ficar na história do nosso município. E Caetés precisa urgentemente de um prefeito que seja também seu munícipe, fato que não acontece há muito tempo. O atual postulante nunca teve nenhuma história na cidade, residindo desde a mais tenra infância no Recife. Nunca teve sequer um só amigo de infância na terrinha. Seu único trunfo é a certidão de nascimento, pois é filho do ex prefeito. Nada contra sua pessoa, claro, mas o povo encheu o saco. Prefeito tem que morar na cidade e dar expediente na prefeitura, como qualquer servidor público. Há muito tempo a família dominante privatizou a prefeitura. Só agora o povo percebe. Antes tarde do que nunca, pois falta tudo, e enquanto algumas pessoas enriquecem ilicitamente, o povo não tem a menor assistência. Não existe respeito nem ao cidadão, nem ao funcionário público, que, na maioria contratados, se submetem a todos os tipos de humilhações, a começar por parcos salários, e são obrigados não só a votar nos candidatos da família, mas sobretudo a fazer militância. Agora não só em Caetés, mas também em Garanhuns, onde o pai do suposto candidato também é candidato a prefeito. Afinal, em duas campanhas para deputado estadual e duas para prefeito de Garanhuns, quanto não foi surrupiado dos cofres municipais?

PROVOCAÇÃO

Justamente um cidadão, esposo de uma funcionária marajá da cidade, vinha desfilando seu luxuoso automóvel chevrolet astra (será esse mesmo?) todo pintado de encarnado, levantou a tampa do carro e tascou a música do candidato da situação. Educadamente, pediram para o mesmo se retirar. Apesar de ganhar parcos reais na prefeitura, sua esposa se notabilizou, não só pela aquisição de imóveis, como na construção de suntuosas casas. Virou uma nova rica às custas da prefeitura. Dizem que ela operacionaliza os "esquemas" na secretaria da educação. Tudo isso em plena manifestação política de Armando. Está se formando a pequena burguesia cleptocrática da cidade. Bonito, não? Mas parece que o maridão estava bêbado, e também, felizmente ele não é de briga. Mas está desconfiado de que pode perder a "boQUINHA". Logo pode se tornar um "sem-prefeitura". Que tragédia!