Depois da derrota, parece que o prefeito de Caetés, Sr. Aécio Noronha finalmente foi liberado de seu "cárcere" no Recife. Apareceu na prefeitura, demitindo algumas pessoas, e prometendo efetivar outras, através de um concurso. Pode?
CIDADE PARALISADA
Caetés está paralisada. Os motoristas-proprietários dos paus de arara que fazem o transporte escolar, estão sem receber, dizem, já faz tempo, causando uma parada da educação quase por completo. Um absurdo. Mais um, dos tantos que ocorrem rotineiramente na cidade. O povo está feliz com a possibilidade der mudança. Todavia, as finanças municipais devem estar em pandarecos. Muita gente deve pagar pelas falcatruas, que não foram poucas. O povo espera com ansiedade pelas mudanças, Mas para consertar os estragos, haja tempo e paciência.
FUNCIONALISMO
O funcionalismo público em Caetés, quase não existe. Poucos são os efetivos, e destes poucos muitos foram encostados por motivações políticas. É preciso refazer o funcionalismo com a realização de concurso público. A previdência municipal foi surrupiada, não tem um tostão. O rombo é de mais de vinte milhões. Alguém tem que pagar pelo descalabro. Afinal, quem, e como operou esta catástrofe nos cofres públicos? Esta vai ser a herança maldita da malfadada oligarquia que dominou na cidade com mão de ferro por mais de vinte anos. O maior retrocesso que uma cidade poderia ter.
CORONELISMO
Centenas de professores , foram obrigados, no sábado, um dia antes da eleição, a fazer panfletagem para o candidato governista. Os que se recusassem, seriam demitidos. Mas muitos votaram caladinhos, sentindo o cheiro de podre no ar. Estes funcionários de cabresto, garantiam a vitória do grupo em eleições sucessivas. Aí é que se encontrava o "poderio" da oligarquia dominante. Mas a história não se repete. Felizmente.
PARALELO ENTRE ELEIÇÕES
Quiseram fazer um paralelo destas eleições, com a de 92, quando da derrota de Rafael Brasil, meu pai. A diferença ficou pouco mais de 150 votos. Só que na de meu pai, a eleição foi roubada. Fiz inutilmente a denúncia na época. O velho Rafael, estava ganhando a parada com mais de duzentos e cinquenta votos, nas últimas urnas, quando, de repente, contrariando todas as estatísticas, em duas urnas, o senhor José Luiz, virou o jogo. Depois de mais de uma década, veio um amigo, fazendeiro da nossa zona rural, dizendo que um pecuarista de Capoeiras confessou que fora ele, juntamente com a esposa, que trocaram as duas urnas. Daí a vitória. O juiz foi no mínimo leniente, e Arraes desejava a derrota de meu pai, o único a o derrotar no agreste, quando candidato a governador. Em outras palavras, meu pai perdeu no roubo puro e simples. Como um time que ganha no campo de jogo, mas perde no tapetão, com a anuência de notórios ladrões. O juiz, ou foi muito leniente, ou participou do esquema. Se quiserem, dou nome aos bois. Não tenho medo de cara feia Só sei que o pecuarista se tornaria secretário de agricultura no governo então "vitorioso". O danado é que o pai do cidadão que operou o esquema, sempre foi um grande amigo e compadre de meu pai. Claro ele não sabia das traquinagens do filho.
CORONELISMO?
ResponderExcluirLembra que no governo do seu pai RAFAEL BRASIL, ninguém podia falar mal do mesmo na década de 80 a 90, porque o mesmo e seus puxa-sacos manda o Sr. ARLINDO (SOLDADO) e seus companheiros prender.
Também o Sr. SEVERINO GERINO DE MELO. Ameaçou com armas de foco muitos professores e o Sr. Padre NELSO, entre 91 e 92 por motivos de protesto por melhores salários?
Seu pai também ficou muito tempo nesta mesma prefeitura e fez o que em beneficio desda cidade?