terça-feira, 8 de janeiro de 2013

CAETÉS: CALAMIDADE PÚBLICA

Armando devia decretar estado de calamidade pública em Caetés. Todos os setores da prefeitura estão sucateados. Não se sabe nem de perto os prejuízos causados ao povo. E quais os responsáveis pelo descalabro. Hospital sem médicos e sem remédios. Escolas sem bancas ou com as mesmas quebradas. Computadores  roubados ou destruídos. Frota de veículos sucateada. Ônibus recebido recentemente do governo federal e com os pneus carecas. Quem trocou os mesmos? Centenas de funcionários contratados sem nenhuma qualificação. Professoras dirigindo escolas sem diploma. Gente recebendo em Petrolina, Serra Talhada e até mesmo São Paulo. Gente recebendo sem trabalhar. Cobradores e todos os tipos. De feiras de supermercado, materiais de construção, retíficas e tudo o mais. Previdência literalmente quebrada. Alô anarquistas. Aqui vigorava o modelo da ausência do estado, de comando, o que quer que se imagine. Os agentes do estado que mais de destacavam e ganharam dinheiro eram os operadores da corrupção. A administração era uma verdadeira máquina de roubar. O que me espanta é a omissão do judiciário. Como o judiciário e o ministério público deixaram a situação chegar a este ponto? Com a palavra os senhores de toga. Uma vergonha. 

CORRUPÇÃO E REFORMAS

O caso de Caetés mostra como o Brasil precisa de reformas. Ademais, onde é baixa a cidadania, a roubalheira deve ser semelhante. Aí é que a justiça e o ministério público deveriam ser os guardiões da cidadania. Mas, nada. Pesquisa feita ainda nos tempos em que Nélson Jobim era ministro da justiça mostrava que grande parte dos juízes se submetem aos políticos. Deve haver muita corrupção, mas é um tabu falar de corrupção no judiciário. Todo mundo sabe que existe, e da grossa. Porém, a capa corporativista do judiciário é uma das mais robustas, das grandes corporações da república. O finado Paulo Francis dizia que, claro, era contra todos os tipos de ditadura, mas concordaria numa tirania temporária, o que, claro considerava impossível, desde que abrisse a chamada caixa preta do judiciário tupiniquim. Claro, tem gente boa, ninguém pode generalizar. Mas certas coisas são absurdas. Como permitiram a cidade ficar sem concurso público por quase duas décadas? Como permitiram que as crianças ficassem sem merenda, além de uma péssima escola? Porém, pelos dados coletados, a coisa era pior do que o esperado. Tudo deve ser denunciado e esclarecido para uma melhor educação política do nosso pobre povo. 
Melhoramos, temos hoje a lei do ficha limpa, a cúpula do judiciário que não se dobrou ao governo com raízes reacionárias e totalitárias de esquerda, e a imprensa livre e soberana, nosso quarto poder. Ainda, por causa do mensalão, o partido governamental tem feito uma verdadeira campanha contra a independência do judiciário e contra a liberdade de imprensa, tal qual fizeram os ditadores da Venezuela e Argentina. Aqui não passarão. Saravá.

Um comentário:

  1. Rafael,
    Pergunto, o que faziam os vereadores da cidade. Nunca fiscalizaram nada? Ou só doaram alguns, remédios, doses de pinga entre outros? Será que imaginavam que ser vereador é só isso, para pagar pelo voto que recebeu? Creio que a cidade esta desse jeito porque todos são culpados, desde prefeito, secretários e vereadores. Cabe que o Sr. Aramando, deveria lavrar um B.O e entrar com ação na justiça para punir os culpados. Só que o mesmo erá o presidente da casa, e agora? Sera que ele vai alto se julgar? Que se faça a justiça dentro do que é certo. E quem deve pague pelos seus erros. Parabéns pela postagem essa foi de grande utilidade pública.

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