quarta-feira, 25 de setembro de 2013

LUCINHA PEIXOTO

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O discurso da Dilma na ONU e a ressurreição do trema. Tremei!




Amanheci um pouco menos pessimista hoje. Não tenho um motivo aparente, no entanto, penso que foi pela fala da Dilma na ONU. Eu fiquei tão eufórica que resolvi reproduzir sua fala lá em embaixo.

Não, não pensem que foi pelo que ela falou sobre espionagem, programas sociais e as mentiras de que as manifestações foram benéficas ao governo. Não. Foi por um motivo mais simples: A Dilma ressuscitou o trema.

Não fui pesquisar para ser precisa, mas, parece que na última reforma ortográfica, assinada pelo Lula, o trema, aqueles dois pontos tão preguiçosos que viviam nas costas do “ü”, foi defenestrado. Em Portugal, nosso avozinho, ele já havia sido abolido desde o século passado. E aqui no Brasil parece que foi o Lula que o aboliu. Lembram de agüentar, eloqüente, eqüidade?

Pois é, ontem na ONU, talvez querendo relembrar de quando lutava para instalar uma ditadura de esquerda no Brasil pregando a equidade resolveu resultar o trema no Qüênia. Talvez tenha sido um erro dos que escreveram o discurso, que não tinham um processador de texto atualizado. Mas, vindo da presidenta, que não se preparou bem nem para ser gerente de lojas de artigos de R$ 1,99, tudo pode acontecer.

Fora isto, o discurso não teve novidades. No caso da espionagem, o pessoal dormia para não sorrir. Ela só faltou exigir que a Michele, mulher do Obama viesse pessoalmente contar os podres do marido, numa confusão danada que fez com a Rosemary do Lula. Talvez, ela já tivesse sabido que a Rosemary fora demitida, a bem do serviço público, por uma série de crimes, através do NSA (agência de espionagem americana) e ficasse tão chocada que confundiu tudo.

O Obama falou em seguida e pelo vi nos telejornais, deu tanta atenção a Dilma quanto ela dá ao Eduardo Campos, ou seja, nenhuma. E ficamos esperando a reação de nossa governanta brava e forte, ao fazer campanha para 2014 em plena ONU. Não seria crime eleitoral? Talvez seja, mas, ela deve estar seguindo o Lula que diz pagar muito bem as multas ao TSE. E como vimos com o julgamento do mensalão que levará 2 séculos para terminar, aqueles julgamentos das multas de quem faz campanha eleitoral antecipada, irá para a eternidade.

O que mais me chocou foram suas palavras sobre as manifestações. O escrito que mais julguei apropriado foi o que o meu amigo Zezinho de Caetés transcreveu ontem no Mural da AGD, do Josias de Souza:

"Numa fase em que as ruas estão quietas em casa, Dilma Rousseff relembrou os protestos de junho ao discursar na Assembléia Geral da ONU. Disse que seu governo não reprimiu os protestos. Ao contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas. Fez isso porque a rua é seu berço. "Nós viemos das ruas. Nós nos formamos no cotidiano das grandes lutas no Brasil. A rua é o nosso chão, a nossa base." Dilma traduziu as ruas brasileiras para os líderes mundiais reunidos em Nova York: "Os manifestantes não pediram a volta do passado. Pediram, sim, um avanço para um futuro de mais direitos, mais participação e mais conquistas sociais." A plateia ficou com a impressão de que o asfalto arde no Brasil pela reeleição de Dilma. Todos devem ter invejado a oradora por presidir uma nação magnífica. Um país onde só há protestos a favor e o senso de ridículo não existe."

É isto mesmo. A inversão de valores neste país chegou ao ápice com este governo, chegando ao ponto de não podermos mais tolerar sua eleição em 2014. Ainda não tenho candidato, pois estou ainda, igual a Marina, sofrendo para aprovar meu partido, o PLP (Partido da Lucinha Peixoto), e já sei que dificilmente conseguirei a tempo de concorrer nas eleições do próximo ano.

No entanto, cheguei a um ponto tal de desilusão que até o Enéias me passou pela cabeça. Abaixo, num esforço cívico pela ressurreição do trema (que se dá logo no início do discurso) no Quênia, apresento o discurso da presidenta. Se quiserem ver o resto do comício fiquem à vontade.
  

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