quarta-feira, 27 de novembro de 2013

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Dilma está à frente de um governo chicaneiro e lhe falta coragem para demitir o ministro da Justiça

jose_eduardo_27Marca registrada – Quando oucho.info afirma que o PT governa o Brasil com o talento e a genialidade do dono de um boteco de esquina, os palacianos torcem o nariz e a cibernética tropa de choque do partido entra em ação para intimidar. Gostem ou não os integrantes do PT, o governo de Dilma Vana Rousseff é de quinta categoria e consegue ser pior que os do lobista Luiz Inácio da Silva.
A prova mais recente da essência chinfrim do governo petista ficou por conta do ministro José Eduardo Martins Cardozo, da Justiça, que fosse o Brasil um país minimamente sério já estaria demitido. Como Cardozo integrou o núcleo duro da campanha de Dilma Rousseff e sabe muito mais do que deveria, seu emprego está garantido pelo menos até 31 de dezembro de 2014.
Ao tentar se explicar no caso do imbróglio da Siemens, José Eduardo Cardozo ousou dizer aos jornalistas, em meias palavras, que não precisa detalhar as razões que o levaram a entregar a denúncia de formação de cartel à Polícia Federal, quando a informação inicial dava conta que isso ficara a cargo do Cade, comandado pelo petista Vinícius Duarte de Carvalho, um estafeta de gabinete parlamentar que só conquistou o posto atual porque é sobrinho do todo-poderoso Gilberto Carvalho.
O ridículo se agigantou quando Cardozo disse aos obedientes jornalistas que recebeu em sua casa o “companheiro” Simão Pedro, portador da denúncia e ex-chefe de Vinícius de Carvalho na Assembleia Legislativa paulista. No momento em que um ministro de Estado não sabe separar a própria casa do gabinete ministerial, transformando o lar em palco de armações políticas covardes e deploráveis, é o caso de a autoridade maior da nação tomar alguma atitude, se é que lhe sobra coragem para tal.
Que o PT é adepto de dossiês apócrifos todos sabem, mas o que ocorreu na denúncia da Siemens é no mínimo um caso de polícia. Destilando a notória sabedoria da “companheirada”, um dos protagonistas da denúncia que começa a ruir traduziu frases em inglês no melhor estilo “the book is on the table”, não sem antes distorcer o sentido das frases e nelas inserir nomes de adversários políticos.
O grande objetivo momentâneo do PT é conquistar a qualquer preço o governo do estado de São Paulo, a mais rica e importante unidade da federação. Para alcançar sua meta, o PT não medirá esforços, podendo inclusive lançar mão de métodos nada ortodoxos, como já se viu em eleições anteriores.
Preocupado com o pífio desempenho de Dilma na presidência e assustado com as inesperadas consequências da prisão dos condenados na Ação Penal 470, o PT começa a perceber que manipular pesquisas de opinião e maquiar dados da economia pode não funcionar. Isso porque vem crescendo de maneira impressionante a legião de descontentes com o governo que conseguiu arruinar a economia nacional em apenas uma década.
O ministro José Eduardo Cardozo, cujo telhado pode começar a trincar a qualquer instante, nega as acusações feitas pelo PSDB e alega que agiu dentro do padrão ao entregar os documentos à Polícia Federal. O ainda titular da pasta da Justiça garante que órgãos do governo não são usados para beneficiar politicamente o PT, mas sabe-se que isso é conversa fiada que dura no máximo meio minuto.
No que se refere a agir dentro dos padrões, o ministro sequer imagina o que isso significa. Essa sua dificuldade de compreensão ficou patente a partir do momento em que assumiu a sub-relatoria de contratos na CPI dos Correios. À época deputado federal pelo PT paulista, Cardozo demonstrou a quem quisesse ver o que é ser tendencioso quando se lê um contrato. Um dia alguém há de ensiná-lo o que é agir dentro dos padrões.

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