segunda-feira, 23 de junho de 2014

PMDB do Rio, formalmente aliado de Dilma, bandeia-se em peso para candidatura de Aécio Neves à Presidência


PMDB do Rio, formalmente aliado de Dilma, bandeia-se em peso para candidatura de Aécio Neves à Presidência

Sérgio Cabral, então governador do Rio, e Cesar Maia, então prefeito, durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Pan-americanos no Maracanã, no Rio (Foto: Maurício Lima/AFP) Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/cesar-maia-sera-candidato-ao-senado-na-chapa-de-pezao-12965492#ixzz35QtWdk6x
Sérgio Cabral (PMDB), então governador do Rio, e Cesar Maia (DEM), à época prefeito da capital, durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Pan-americanos no Maracanã, no Rio (Foto: Maurício Lima/AFP)
CESAR MAIA SERÁ CANDIDATO AO SENADO NA CHAPA DE PEZÃO
Chapa do atual vice-governador do PMDB tem 1.400 candidatos a deputado federal e estadual que poderiam abraçar a candidatura nacional tucana
Por Paulo Celso Pereira, Cássio Bruno e Letícia Fernandes, do jornal O Globo
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) vai anunciar nesta segunda-feira que abrirá mão da candidatura ao Senado na chapa do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) para o ex-prefeito Cesar Maia (DEM) ocupá-la, dando caráter formal ao movimento “Aezão“ [o candidato do PMDB para governador e Aécio Neves, do PSDB, para presidente. O PMDB do Rio até agora era aliado da presidente Dilma.].
A informação, antecipada pelo colunista do GLOBO Merval Pereira em seu blog, repercutiu entre os políticos do Estado. Em nota oficial, o prefeito do Rio Eduardo Paes [PMDB] chegou a afirmar que, depois da ‘suruba’ eleitoral – termo utilizado pelo deputado Alfredo Sirkis para definir as alianças no Rio na última semana -, as eleições fluminenses são um “bacanal eleitoral”.
A articulação foi selada, na manhã deste domingo, no apartamento de Aécio Neves, em Ipanema, junto com Pezão, Cabral e Cesar Maia, além do presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani. Assim, a tendência é que Cabral não dispute qualquer cargo público este ano e assuma formalmente a coordenação da campanha de Pezão.
Pelo acordo, embora Pezão mantenha a posição de pessoalmente pedir votos para a presidente Dilma Rousseff, seu palanque ficará aberto para o presidenciável tucano já que a ampla maioria dos candidatos a deputado estadual e federal que integram sua base estará fazendo campanha nacional para Aécio.
Formalmente, o ex-prefeito Cesar Maia será o candidato majoritário do tucano no Estado, mas a expectativa é que a formalização da aliança, que dará quase três minutos de TV a mais para Pezão, faça o “Aezão” se alastrar pelos palanques de deputados no Rio de Janeiro.
Pelas contas peemedebistas, a chapa de Pezão tem cerca de 1.400 candidatos a deputado federal e estadual que poderiam abraçar a candidatura nacional tucana.
O movimento é uma reação formal à aliança do PT com o PSB no Rio. Cabral e Pezão guardam mágoas do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, outro pré-candidato à Presidência, que durante anos aprovou a presença de seu PSB no governo estadual, mas passou a atacar a dupla no ano passado.
Paes: “O que se vê agora é bacanal eleitoral”
Candidato ao governo do Rio pelo PT, o senador Lindbergh Farias, adversário de Pezão, reagiu:
- A eleição caminha para uma polarização entre dois blocos: a chapa Lindbergh e Romário (deputado federal e candidato ao Senado pelo PSB), que simboliza um novo rumo, de mudanças, e a chapa Pezão e Cesar Maia, que simboliza a velha política, o continuismo e o mais do mesmo no Rio.
Romário seguiu o mesmo discurso do petista

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