sábado, 21 de junho de 2014

Tucanos e PSB se unem em São Paulo por ‘mudança nacional’

Tucanos e PSB se unem em São Paulo por ‘mudança nacional’

Eduardo Campos é saudado por partidários durante lançamento da chapa do PSB  (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Eduardo Campos é saudado por partidários durante lançamento da chapa do PSB (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Do site de VEJA
O PSB de Eduardo Campos oficializou nesta sexta-feira a chapa com o PSDB em São Paulo com um discurso que reforça a união dos partidos no âmbito nacional como uma opção à manutenção do PT na Presidência.
O governador Geraldo Alckmin terá como candidato a vice um nome indicado pelo PSB — e pediu que o escolhido seja anunciado até dia 29. O mais cotado é o deputado Márcio França, ex-secretário do Turismo do tucano.
[Márcio França foi eleito duas vezes prefeito de São Vicente, cidade de 340 mil habitantes no litoral paulista. Na primeira eleição, bateu um recorde nacional em cidades com mais de 100 mil habitantes ao conseguir 93,1% dos votos válidos já no primeiro turno. Está em seu segundo mandato de deputado federal].
O secretário da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, esteve presente à convenção e leu uma carta do governador, que cumpria agenda de governo em Pindamonhangaba, interior do Estado.
A carta do governador buscava alinhar o discurso das legendas, afirmando que, mesmo com as diferenças entre elas, “o importante é que o povo quer mudança e apoiamos a mudança”.
A Rede, grupo de Marina Silva, vice na chapa de Campos na corrida ao Planalto, deve indicar um senador por São Paulo. O nome, contudo, só deve ser divulgado na terça-feira. Acredita-se que o indicado será Walter Feldman.
Aparecido reforçou que a ideia original é que a coligação tenha um único candidato ao Senado.
Contrariando as expectativas, Campos compareceu à convenção estadual do partido. O ex-governador de Pernambuco e Marina defendiam inicialmente que o PSB tivesse candidato próprio no Estado de São Paulo. Em seu discurso nesta sexta, ele pregou unidade na sigla: “Se tínhamos opções que não eram as mesmas, saímos deste congresso unificados”, afirmou.
A presença de Campos no evento chegou a ser descartada por assessores. Ele chegou à convenção por volta das 11 horas e ficou apenas 20 minutos no local.
A mudança de planos ocorre um dia depois do impasse provocado no Rio de Janeiro com a desistência de Miro Teixeira (Pros) da candidatura ao governo do Estado – o que garantiria palanque a Campos e Marina no Rio.

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