Com a morte de Eduardo Campos, as atenções do mundo político
voltam-se para a decisão de Marina em se candidatar. Se candidata, pior para o PT e seu projeto continuísta,
porque, tem-se como certo o segundo turno. Se der segundo turno, Dilma perde
para os dois prováveis candidatos, ou seja, Aécio , ou a própria Marina. Que por sua vez,
até pela comoção pela morte de Eduardo, pode atropelar a própria candidatura
social-democrata. Ou seja, tudo, ou quase tudo pode acontecer.
Torço pela derrota de Dilma e do petismo, mas Marina seria um
salto no escuro. O Brasil precisa de capitalismo, e o candidato que melhor se
aproxima do mercado, ou seja, dos agentes econômicos é Aécio. Eduardo era bem
mais palatável, e vinha, competentemente, ganhando espaços entre as chamadas
classes produtoras.
Os petistas estão fazendo de tudo para detonar a candidatura
de Marina. Não vão conseguir. Afinal, foi o governo com sua chamada base aliada quem detonou
o partido de Marina Inviabilizando sua candidatura. Quem semeia ódio, colhe também, óbvio
ululante. Também a bílis dos petistas estavam se voltando contra Eduardo, comparado
a Collor por Lula. Que é infinitamente
pior do que o ex “caçador de marajás” ,do pobre, espoliado historicamente por
suas nefastas elites, estado de Alagoas. Aliás, em particular Lula babava de ódio
contra Eduardo, e não escondia sua satisfação em derrotá-lo no estado de
Pernambuco, seu principal reduto.
Vamos esperar o desenrolar dos acontecimentos. Marina,
corretamente, politica e eticamente falando, só falará quando for enterrado o
corpo de Eduardo. Até lá a poeira vai baixar um pouco. Afinal ela tem dez dias
para decidir. Se for pela emoção da família de Eduardo ela se candidatará. E
será o começo do fim do petismo, para o bem do Brasil. Seja com Aécio ou mesmo
com Marina. Afinal a democracia sai fortalecida com a rotatividade do poder. Só
os autocratas pensam diferente. De direita ou de esquerda. Vade retro
satanás!
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