Hoje tive imenso prazer de
conversar com uma velha amiga minha, ainda comunista. Achei engraçado, pois ela
ficou desapontada por saber que sou de direita. Mas indaguei: Como pode hoje
uma pessoa ser e se orgulhar de ser comunista? Ou ainda ser de esquerda, não
digo petista, pois seria uma provocação
a qualquer cidadão de bem e devidamente informado apoiar uma gangue como a do
PT. Seria burrice, falta de informação, ou traços de uma digamos, nostalgia do chamado espírito
revolucionário, ou o que isso possa representar. Seriam ainda as viúvas de Che
Guevara as quais Nelson Rodrigues nos deliciava com suas crônicas sobre a
esquerda festiva do Rio de Janeiro dos anos sessenta, século XX. Afinal ser de
esquerda ainda dá ibope no Brasil. Como isso ainda pode acontecer? Atraso, a
miséria do atraso. Preguiça mental, ou fé cega, simplesmente? Que coisa!
Agora temos a internet. Todos, de
certa forma observando todos. Em poucas
palavras, não dá para esconder fatos muitas vezes horripilantes. Por mais que
ainda vicejem os mais diversos sistemas autoritários e ainda totalitários, está
cada vez mais difícil esconder informações. Quem não sabe das barbaridades do
socialismo, basta procurar no google. Não dá para esconder que Cuba e
similares, são ditaduras, e das mais fuleiras. E que o outrora chamado “socialismo
real” nunca passou de regimes extremamente autoritários, e que todos os países
europeus sob a esfera soviética, não passavam realmente de estados satélites
completamente dominados pela extinta União Soviética, como aliás sempre
apregoou o que chamávamos de propaganda norte-americana. Sim, os
norte-americanos estavam completamente certos na questão do comunismo. Quem há
de negar? Como negar os fatos, a história?
Pior ainda quem algum dia já foi
maoísta. Seguidor do maior genocida da história humana. Matava impiedosamente
milhões com prazer. Era também um pevertido sexual, um monstro. Ainda aparecem
figuras como José Genoíno dizendo que lutava pela democracia na ditadura,
quando queria implantar o maoísmo aqui no Brasil. Deus nos livre! E que ele que vá se danar posando de democrata! Ora, democrata uma
ova...
Eu já fui simpatizante de
Trotski. Afinal, era com ele que se podia criticar o chamado socialismo real
sem perder, digamos, a fé revolucionária. Que no meu caso era pequena. Nunca
fui um radical apesar de inúmeras e frustradas tentativas, graças a Deus. E a esquerda
que eu realmente gostava e pertencia com orgulho no coração, era a festiva. E
nas mesas de bares e botecos do Recife, defendíamos a revolução tomando todas,
e correndo atrás de mulheres. Quando não as encontrávamos, não tinha problema;
Íamos para a zona. Muitas putas já nos eram quase familiares. Claro , eram
puteiros de classes não muito nobres, com enorme frequência de taxistas. Mas
depois de horas e horas discutindo o futuro do Brasil , do qual nos
considerávamos altos protagonistas, íamos se afogar nos braços das meninas do
“Luar”. Ou do “Planeta dos Macacos”, que era o nome de um cabaré na cidade
universitária, em Recife.
Felizmente, Paulo Francis o qual
eu era um fiel leitor, mudou minha cabeça. Disse que a pior praga do país são as estatais. Que sugam o povo
impiedosamente, e seus defensores, que são os principais beneficiários ainda
passam para o povo a idéia da imprescindibilidade das mesmas. Não só o povo
acredita, mas a maioria da classe média passa para o povão este conto, pois
milhões querem também uma boquinha. Afinal o sonho maior da nossa classe média
não é ser barnabé?
Mas ainda segue o mito da esquerda
libertadora. Uma piada de muito mau gosto. Esquerdismo e nacionalismo são dois
dos nossos grandes males, sobretudo quando se trata de matéria econômica. O que
precisamos é de liberdade. Econômica e política. É preciso dizer ao povo que
para acabar com a bandalheira, tem que privatizar ao máximo. Petrobrás, banco
do Brasil, Caixa econômica, e tudo o mais. Abrir o país para a infraestrutura,
privatizando portos aeroportos e estradas, e abrindo o país para a
globalização, incentivando uma maior interação, não só econômica, mas também
militar com os Estados Unidos. Em duas décadas estaríamos ricos sem precisar
dar esmolas à população. O resto é farofa, e só não muda quem não pensa. Mas
não pensar também não deixa de ser uma opção. Em outras palavras, todo mundo
tem o sagrado direito de ser imbecil. E ainda ter plateia. É o Brasil!
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