sábado, 6 de dezembro de 2014

Multidão protesta em São Paulo contra Dilma, roubalheira da quadrilha Lula-Dilma na Petrobras e a votação da meta fiscal Ana Paula Ribeiro - O Globo


SEGUNDO A POLÍCIA MILITAR, 8 MIL PESSOAS CAMINHARAM NA AVENIDA PAULISTA DURANTE A MANIFESTAÇÃO


Manifestantes saíram do Masp em direção a praça Roosevelt, no Centron de SP - Miguel Schincariol / AFP


Milhares de pessoas participaram de uma manifestação contra o governo Dilma, as denúncias de desvio de dinheiro na Petrobras e a flexibilização da Lei de Diretrizes e Orçamentárias neste sábado, em São Paulo. Segundo estimativa da PM, o protesto reuniu cerca de oito mil manifestantes. O ato foi organizado pelos movimentos Vem Pra Rua e Brasil Livre e teve apoio de políticos de oposição. 

A caminhada começou no Masp, na Avenida Paulista, e seguiu até a Praça Roosevelt. O senador José Serra (PSDB) discursou ao final do protesto. Para Serra, o ato deste sábado fortalece a democracia e a cobrança sobre os políticos. O senador aproveitou para pedir paciência aos opositores caso as mudanças não aconteçam.

— As coisas não vão se resolver em uma semana, um mês ou um ano. Mas precisamos estar prontos para o imprevisto, para o improvável. Não há história sem fatos inesperados — disse ele, sem especificar o que seriam 'fatos inesperados'.



O senador eleito por São Paulo José Serra discursou em cima de um caminhão - Fernando Donasci / Agência O Globo


 
Já o senador Aécio Neves (PSDB), que gravou vídeo convocando para o ato, não compareceu. Na página oficial do senador no facebook, uma foto da manifestação foi postada.

As reivindicações do presentes ao ato se dividem em duas. De um lado está os que pedem intervenção militar no país. Do outro, concentram-se pessoas que protestam contra a corrupção na Petrobras e as mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

— Queremos a apuração das denúncias de corrupção na Petrobras, somos contra a aprovação da flexibilização da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e queremos divulgar o voto distrital — afirmou Rogério Chequer, um dos organizadores do Vem Pra Rua.

Ele acrescentou ainda que, nesse momento, o movimento não defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar disso, uma série de participantes estava com bandeiras ou camisetas com a frase "Fora Dilma".

Também no Masp, os movimentos Movimento Brasil Revolucionário e Juntos Somos Fortes pediam a intervenção militar.
Renas Santos, do Brasil Livre, afirmou que pede a menor intervenção estatal.

— Estamos vendo o início do comunismo. Não temos partidos aceitáveis — afirmou Maria Lucia Simões, do Juntos Somos Fortes.


Pouco antes dos manifestantes ocuparem a Paulista sentido Consolação, o tom dos discursos subiu. Embora os coordenadores afirmem que são contra o impeachment, muito diziam acreditar que a presidente Dilma não vai conseguir governar.

— Esse governo não vai acontecer. Nunca um governo sofreu manifestações logo depois de eleito. Não queremos eles. Não aceitamos a forma como eles governam — afirmou Rennan Santos.

No lado do Vão Livre do Masp que pede a intervenção militar, o tom era ainda mais elevado.

— Não vim aqui para tirar foto, vim para derrubar esse governo de corruptos — afirmou um manifestante que se identificou como Mike Brasil.

Cristina Peviani, uma das fundadoras do MBR, diz que a intervenção é necessária para tirar os fichas sujas do governo.

Já o professor particular Vicente Martinez aproveitou a manifestação para vender camisetas com a inscrição "Fora Dilma e leva o PT junto".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O ESTADO POLICIAL AVANÇA - RAFAEL BRASIL

O estado policial do consórcio PT STF avança contra a oposição. Desde a semana passada, dois deputados federais tiveram "visitas" ...