quinta-feira, 24 de setembro de 2015

De fatia em fatia, o PT despedaça o Brasil - POR FELIPE MOURA BRASIL


STF consolida golpe contra Lava Jato. Dilma compra PMDB com minixuleco

Por: Felipe Moura Brasil  
Tuitadas infladas de ontem e hoje, enquanto estive longe do computador:
– STF consolida golpe contra Lava Jato para escantear o juiz Sérgio Moro. Dilma compra PMDB com minixuleco. É o Brasil apodrecido.
– Investigação de senadora do PT fica com advogado do PT no STF – e presidente da corte quer que você acredite em decisão técnica. Tá ‘serto’.
– “Não está a se cogitar em nenhum momento que alguém queira demorar, retardar, desfazer ou fragilizar o que tem que ser fortalecido”, disse o colega de reunião secreta de Dilma, Ricardo Lewandowski. Aham. A gente vai Lewando…
– Gilmar Mendes: “No fundo, o que se espera é que processos saiam de Curitiba e não tenham a devida sequência em outros lugares. É bom que se diga em português claro” – o avesso do dilmês castiço.
– É até eufemismo dizer que decisão do STF de fatiar Lava Jato (distribuindo os processos aos juízes instalados nas Varas onde os crimes foram cometidos) é política. Um golpe na maior investigação do país é o sepultamento da Justiça.
– Os incomodados com a Lava Jato fizeram de tudo para encontrar uma maneira de melá-la. Até que perceberam que podiam fatiá-la no STF petista.
– Folha: Planalto comemora decisão do STF de fatiar investigações da Lava Jato. Traduzindo: Planalto comemora decisão que encomendou ao STF.
– Que o STF faria o possível para a Lava Jato acabar em pizza, a gente não tinha dúvida. Só não sabia que seria pizza fatiada.
– A propósito: usar decisão do STF de atropelar Lava Jato para legitimar críticas a Sérgio Moro, como se ele pudesse tê-la evitado, é só redobrar a injustiça.
– Após reunião com Lula, Dilma fatiou o governo em minixulecos para o PMDB. “É melhor perder o ministério que perder a presidência”, disse-lhe o Brahma – autoridade em compra de apoio político.
– O favorito para Saúde é o deputado Manoel Júnior (PB), homem da confiança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Um mês atrás, Manoel pediu que Dilma renunciasse.
– Um ex-ministro de Dilma resume à Folha a desconfiança com o PMDB: “Quem tem a chance de ter todos os ministérios não vai ficar satisfeito só com um”.
– Não sei quem confia menos em Eduardo Cunha em relação ao impeachment de Dilma: governo, PMDB, oposição ou população. O que sei: ninguém pode confiar.
– O ministro do STF Teori “Da Conspiração” Zavascki concedeu mais 30 dias à defesa de Eduardo Cunha. Eu tinha aventado aqui a hipótese de Cunha ter sua vida facilitada pelo esquema petista de poder em troca de salvar Dilma do impeachment. Estamos de olho.
– Quando Thomas Traumann caiu, escrevi que ele poderia arrumar uma vaga de comentarista “isento” na imprensa. Hoje, assina um artigo na Folha.
– Falo em “contagem regressiva”, “dias contados”, “adeus, Dilma” e até “acabou” como pressão cômica obviamente. Impeachment não se prevê. Reivindica-se.
– Mônica Bergamo avisa pela terceira vez que a Andrade Gutierrez está avaliando a possibilidade de fechar acordo de delação premiada e de leniência – conforme sugestão de Sérgio Moro – que “pode ter um efeito dominó”, com “OAS e, no limite, a Odebrecht” vindo depois. PT fatiado seria pouco. Melhor trituradinho.
– Não se sabe se impeachment será evitado por fatiamento do governo ou Supremo Tribunal Fatiador. Mas pode ser fatiado em capítulos até… 2018.
– Augusto Nardes disse ao Valor que o “O TCU fará história” e “Quem está no poder há 12 anos não aceita contestações”, mas também que o julgamento das contas de Dilma, previsto para 7 de outubro, deverá ocorrer em 14 ou 21 do mesmo mês. O Brasil tem pressa para fazer história. O TCU, não.
– Dólar abriu em alta, passou de R$ 4,20 e encostou na popularidade de Dilma Rousseff. Está lançada a campanha: #FatiaODólarTambémSTF!
– Só presidente mais preocupada com próprio bem que com mal que faz ao país não renuncia ante crise intensificada pela incerteza que provoca.
– FecomercioSP afirma que mais de 1,2 milhão de famílias brasileiras (cerca de 4,8 milhões de pessoas) regrediram socialmente nos últimos 12 meses. O Custo de Vida por Classe Social (CVCS) mostra que as camadas mais pobres são exatamente as que estão sofrendo mais com a alta dos preços, concentrada em bens essenciais, como alimentos, transporte público e energia elétrica, cujo peso é maior no orçamento dessas famílias. De fatia em fatia, o PT despedaça o Brasil.
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