domingo, 20 de dezembro de 2015

Veja o panorama do desgoverno Dilma no fim de 2015 - POR FELIPE MOURA BRASIL


Vantagem da crise para o PT é o pretexto para tirar dinheiro da Polícia Federal

Por: Felipe Moura Brasil  
Dilma Brasil
Eis um panorama do desgoverno Dilma no fim de 2015 com base em notícias e prognósticos deste domingo, condizentes com tudo que este blog vem dizendo durante o ano.
O Brasil segue cada vez mais pobre e menos seguro.
I. Reprovação
Dilma Rousseff é pior que José Sarney.
O Globo: “Dilma Rousseff vai atravessar o primeiro trimestre de 2016 em busca de algo que não conseguiu durante todo o ano de 2015: estabilidade. Ela termina o primeiro ano da reeleição como a governante mais rejeitada pelo eleitorado nos últimos 29 anos, ou seja, desde a redemocratização do país há 29 anos. Sua taxa de desaprovação é recorde (83%), confirmou o Ibope na primeira quinzena de dezembro (veja o gráfico abaixo). Muito além, por exemplo, das avaliações mais negativas registradas pelo governo José Sarney (1986-1990), que deixou o poder com uma inflação mensal de 83%.”
II. As 3 razões do impeachment
Vinicius Torres Freire detalha na Folha os crimes de responsabilidade de Dilma Rousseff:
“Primeiro, a presidente autorizou o governo a fazer despesas extras sem ter a devida e específica autorização legal do Congresso para tanto. (…) Segundo, o governo é acusado de tomar dinheiro emprestado dos bancos públicos. (…) O artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe operação de crédito entre um banco estatal e o governo. A terceira acusação contra o governo é justamente essa: não registrou esse passivo na dívida pública, outra maquiagem da contabilidade oficial. (…) O governo violou vários itens dos artigos 9 e 10 da lei 1.079, que definem respectivamente os crimes de responsabilidade contra a probidade na administração e contra a lei orçamentária.”
III. Cassação de Dilma e Michel Temer
Lauro Jardim, no Globo: “A oposição — PSDB à frente — vai mudar o foco de sua luta para tirar Dilma Rousseff do Palácio do Planalto. A partir desta semana, vai baixar a bola do impeachment e centrar fogo no TSE.
Ou, mais precisamente, na cassação do mandato da chapa Dilma/Temer casada com a convocação imediata de nova eleição para presidente. A avaliação é que as delações premiadas em curso tornarão natural a decisão do TSE de interromper o mandato de Dilma.
Além disso, Temer, por essa análise, encolheu de modo irreversível na semana passada.”
O problema, claro, é que o TSE está cheio de ministros governistas, inclusive a relatora da ação, Maria Thereza de Assis.
IV. Agravamento da crise em 2016
a) Dilma no rodapé da história:
O Globo: “A névoa de incertezas sobre o ano que vem tem origem na soma do impasse político aos efeitos depressivos da crise econômica dos últimos 24 meses, quando se acumulou queda de 30% nos investimentos, declínio de 14% na produção industrial e de 14,5% nas vendas no comércio. Na origem desses desequilíbrios estão atrapalhadas decisões de quem realmente comanda a economia no governo Dilma Rousseff, ou seja, ela mesma.
No governo e na oposição percebe-se consenso sobre a perspectiva de agravamento da situação no próximo trimestre, a partir de informações coletadas no setor privado.
Prevê-se acréscimo de quase um milhão de pessoas no grupo de 8 milhões de desempregados; inflação estável em dois dígitos; aumento da taxa básica de juros, e, dificuldades crescentes para refinanciamento da dívida pública, restringindo a solvência dos governos federal, estaduais e municipais.
A isso soma-se um processo decisório confuso que estimula a inoperância.
(…) Dilma vai atravessar 2016 batalhando pelo mandato. Se e quando conseguir, talvez já não tenha tempo para construir um legado. Corre o risco de sobreviver na indiferença de um rodapé da História.”
b) A sina do fracasso:
Samuel Pessôa, na Folha: “No front inflacionário, as notícias são terríveis. A prévia da inflação deste mês — o IPCA-15 de dezembro — veio acima do que se esperava e a inflação acumulada no ano aproxima-se de 11%. Os núcleos e a difusão vieram muito fortes.
Tudo sugere que a inércia do processo inflacionário brasileiro atingiu novo patamar. É possível divisar forte estagflação em 2016, com a atividade recuando 3%, a inflação acima de 8% e o desemprego atingindo 12% a 13% no fim do ano.
O ciclo de crescimento da década passada terminou. As escolhas de política econômica de 2009 até 2014 colocaram em xeque a geração de emprego e renda. A recessão que se iniciou no segundo trimestre de 2014 continuará conosco em 2016.
O trabalho de década e meia de arrumação de casa foi destruído nos seis anos da nova matriz econômica, também de responsabilidade de Nelson Barbosa. A geração que viveu a esperança de um Brasil como nunca antes na história deste país reencontra a sina do fracasso. Para quem vivenciou o governo Sarney, não haverá novidades.”
V. O golpe na segurança pública
A vantagem da crise para o governo do PT é o pretexto para tirar dinheiro da Polícia Federal que investiga os crimes petistas.
a) Lava Jato
Radar: “A chiadeira em relação à tesoura nos gastos do governo chegou a Polícia Federal, que estima que o corte de 133 milhões de reais em seu orçamento vai afetar as ações de combate à corrupção.
De acordo com o presidente da associação de delegados da PF, Carlos Sobral, nem mesmo a Lava-Jato, principal operação em curso, escapará de redução em suas atividades.”
b) Exército
Radar: “Relatório produzido pelo Exército faz previsões tétricas sobre os reflexos da crise econômica sobre a força. ‘A tendência é de agravamento’, diz o texto, segundo o qual os cortes de verbas podem ‘comprometer o nível mínimo de operação’.
O documento interno destaca a ‘simultânea fragilidade fiscal e política’ do governo Dilma e prevê que o esperado aumento da inflação resultará na ‘redução do poder de compra da família militar.”
VI. Quem está feliz, apesar de tudo?
Luiz Fernando Pezão e Eduardo Paes, é claro. No dos outros, é sempre refresco.
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