terça-feira, 24 de maio de 2016

Deputado Eduardo Bolsonaro cria projeto para criminalizar símbolo comunista


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-RJ) protocolou um projeto para criminalizar o maior símbolo do comunismo, a foice e o martelo.
Veja na página do deputado:
Outros países já fizeram o mesmo, como Ucrânia e Polônia, dois locais que sofreram com o totalitarismo comunista.
No O Globo:
KIEV – O Parlamento ucraniano proibiu nesta quinta-feira quaisquer propaganda de regimes comunistas e nazistas. Outra medida legaliza e prevê garantias sociais, privilégios e pagamentos para grupos paramilitares que combateram o comunismo soviético durante a Segunda Guerra Mundial — inclusive os eram simpáticos ao nazismo à época.
“A adoção da norma contribui para eliminar ameaças à soberania, integridade territorial e segurança nacional da Ucrânia, o reforço do espírito e a moral da nação ucraniana”, diz a nota de aprovação do projeto de lei.
A coalizão governista afirmou ainda que a nova legislação “não proíbe a ideologia, porque é inaceitável que isto aconteça em qualquer país democrático”, mas estabelece o banimento de regimes destas ideologias. Dos 422 parlamentares da Rada atual, 254 votaram a favor. O país também deverá investigar toda informação sobre delitos cometidos durante as ditaduras totalitárias.
(…)
No caso da ação soviética, a Ucrânia é simbólica devido à execução de um dos maiores genocídios da história: Holodomor, a morte de SETE MILHÕES DE PESSOAS EM PRATICAMENTE UM ANO. Leia o texto essencial do nosso colunista Da Cia sobre o genocídio: Holodomor – 80 anos de um terrível genocídio comunista.
Sobre a Polônia, via RTP:
Com a entrada em vigor da nova lei sobre a “proibição da propagação do comunismo ou outro sistema totalitário nas ruas, edifícios e instalações de utilidade pública”, as autoridades têm 12 meses para mudar o nome das ruas, praças e pontes que evoquem pessoas, organizações, eventos ou datas que simbolizem o totalitarismo.
O texto da nova lei refere também que as referências ao regime vivido na Polónia entre 1944 e 1989, altura em que o país fazia parte do bloco soviético, também são proibidos.
Segundo os autores da nova lei, entre 1.200 e 1.400 locais da Polónia vão mudar de nome.
A perseguição contra os católicos na Polônia foi avassaladora. Igrejas foram invadidas, fechadas, destruídas; padres foram assassinados; fieis foram mortos por ousar ter uma fé. Com o fim do domínio comunista no país, libertação alcançada após muitas lutas e ação direta do Papa João Paulo II, o catolicismo voltou a crescer e formar o caráter nacional polonês. Além disso, na Segunda Guerra, o país foi vítima dos dois totalitarismos da época, nazista e comunista, que ocuparam o país e dividiram-no territorialmente. As marcas desses totalitarismo ainda está presente na mentalidade local.
No Brasil, essa é a primeira iniciativa para colocar os símbolos comunistas na mesma lata do lixo dos símbolos nazistas.
Esse projeto, com certeza, gerará muita polêmica e reação dos defensores dos maiores genocídios da história.
Atualizaremos o post com o projeto completo quando ele ficar disponível online.

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