quinta-feira, 21 de julho de 2016

Urgente: Turquia Captura Militares Norte-Americanos - por Paulo Eneas


Em um dos lances mais ousados e dramáticos desde que reassumiu o poder após o aparente fracasso da tentativa de intervenção militar, o ditador turco islamita Recep Erdogan mandou promover uma cerco à base área turca de Incirlik, no sul do país, onde se encontram alojados cerca de 1.500 pilotos norte-americanos juntamente com suas respectivas famílias, além de um vasto arsenal de armas nucleares táticas também norte-americanas. O cerco teve início já no sábado passado e desde então não foi feita nenhuma ofensiva militar contra o Estado Islâmico a partir daquela base. Na prática os militares norte-americanos e suas famílias, bem como o pessoal civil também norte-americano, foram feitos prisioneiros do regime do Erdogan.
O fornecimento de eletricidade foi cortado e nenhuma pessoa está autorizada a sair da base, que está cercada por tropas leais ao regime do ditador Erdogan. O governo de Barack Obama não fez qualquer declaração formal a respeito, apesar de fontes assegurarem que Obama e Erdogan mantiveram uma conversa telefônica logo após o retorno do ditador turco ao poder. Somente o ministro da justiça do país, bem como algumas poucas dezenas de oficiais da polícia política leal ao ditador, estão autorizados a entrar na base. Aparentemente, Recep Erdogan estaria chantageando Barack Obama, exigindo do presidente norte-americano a deportação de Fethullah Gulen, um turco que vive exilado nos Estados Unidos e que é acusado por Erdogan de ser o mentor da tentativa de intervenção militar.
O comandante turco da base agora sitiada, General Bekir Ercan, foi preso sob suspeita de ter colaborado com a tentativa de intervenção militar. O regime do ditador islamita o acusa de ter fornecido os helicópteros e as aeronaves de combates que tentaram abater o avião de Erdogan quando este retornava à capital do país e de ter bombardeado o parlamento. O general preso também é acusado de ser o responsável pelo desaparecimento de 42 jatos de combate da força aérea turca, conforme relatamos nesse artigo aqui, e também de ter auxiliado na fuga de pilotos e tripulações em direção à Grécia.
Desde que reassumiu o poder, Recep Erdogan vem promovendo expurgos e perseguições ao estilo do antigo regime stalinista soviético: mais de seis mil militares foram presos, incluindo dezenas de oficiais generais. Mais de cinquenta mil pessoas foram igualmente detidas ou afastadas de suas funções e estão sob investigação, incluindo mais de nove mil policiais, e mais de três mil juízes., além de professores e reitores de universidades e jornalistas acusados de terem ligações com Fethullah Gulen. O primeiro ministro turco acusou os Estados Unidos de terem sido colaboradores na tentativa de deposição militar do governo, devido ao uso feito da base Incirlik por parte dos intervencionistas.
As alegações do regime de ditadura islâmica de Erdogan não condizem com a realidade, uma vez que a sua volta ao poder foi assegurada em grande parte pelo apoio incondicional que lhe foi dado por Barack Obama e também por parte dos principais governantes socialistas europeus desde as primeiras horas da intervenção militar. O que estamos observando na Turquia é possivelmente o desenrolar de uma revolução islâmica nos mesmos moldes daquela ocorrida em 1979 no Irã que levou ao poder a tirania do regime muçulmano dos aiatolás. Regime esse que persiste até hoje e a quem o governo Obama assegurou apoio integral, ao possibilitar o acesso iraniano à tecnologia para fabricação de armas nucleares. A Turquia pode estar passando pelo mesmo processo, com a diferença que o futuro aiatolá já se encontra no poder: ele se chama Recep Erdogan e conta com o apoio do governo socialista e pró-muçulmano de Barack Hussein Obama.
(com conteúdo de debkaFiles.com)

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