Em palestra proferida na Universidade de Harvard, estudante questiona o filósofo Olavo de Carvalho e, involuntariamente, ajuda a provar que 80% dos universitários brasileiros são analfabetos funcionais.
O filósofo Olavo de Carvalho participou hoje da principal conferência sobre o Brasil na América, o Brazil Conference, realizado pela Universidade de Harvard e pelo MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O autor de “Aristóteles em Nova Perspectiva” integrou um painel composto por Eduardo Suplicy, vereador da cidade de São Paulo pelo PT, e Hussein Kalout, secretário de assuntos estratégicos da presidência da república. O painel girou em torno do tema “Reformas Sociais no Brasil” e, como não poderia deixar de ser, teve como ponto alto a apresentação de Olavo de Carvalho, de longe o dono da mente mais brilhante de nosso país.
No momento das perguntas e em resposta à afirmação feita pelo filósofo de que 80% dos universitários brasileiros são analfabetos funcionais, uma aluna, enfezada, questionou a afirmação, alegando que “a discussão precisava ser embasada em algum nível de realidade”, no que foi prontamente endossada pelo mediador, que não hesitou em proclamar que “a evidência científica é fundamental”.
Como não tem por costume afirmar o que não pode provar, Olavo respondeu que a informação que apresentou é amparada por uma série de estudos realizados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, e por outras instituições. A estudante então citou um estudo feito pelo Instituto Paulo Montenegro e descartou a afirmação de Olavo.
Pois bem, fomos atrás da “evidência científica” e consultamos o estudo citado por ela. Ali encontramos a seguinte conclusão:
“A grande maioria de quem chegou ou concluiu a educação superior permanece nos grupos Elementar (32%) e Intermediário (42%), enquanto apenas 22% situam-se na condição de Proficiente da escala considerada“
O que isso significa? Significa que mais uma vez Olavo estava com a razão e que, aparentemente, não são só os universitários que estudam no Brasil que sofrem de algum tipo de dificuldade no manuseio de textos. Aqueles que estão em Harvard e no MIT não parecem estar em situação muito melhor.
__
No vídeo abaixo, você pode assistir o painel na íntegra:
—————
O deputado estadual Romário Dias (PSD) não poupou críticas ao prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), durante sua fala no seminário “Pernambuco em Ação”. O gestor se recusou a receber o governador Paulo Câmara (PSB) na cidade durante a realização da segunda etapa do evento. Além de não receber Câmara, Régis também não compareceu à plenária do seminário, que contou com a participação de diversos prefeitos do Agreste.
ResponderExcluir“Pela primeira vez na história de Garanhuns um prefeito não recebe o governador porque é adversário político. Esse prefeito, só porque asfaltou 29 ruas, limpou as praças e colocou lâmpadas de LED na iluminação pública pensa que é o rei do Agreste. Sabe de onde veio o dinheiro? Do FEM (Fundo Estadual de Apoio aos Municipios)!”, cravou o parlamentar.
0 Deputado Estadual Romário Dias tem um hábito de gostar atacar os outros quando em 2014 dizia no palanque que o governador era um cobrador de impostos e que levou os seus prefeitos para o palanque de Armando Monteiro mesmo esses prefeitos terem recebido mais de um milhão do FEM.Eduardo Campos está no túmulo vendo tudo isto.Quem tem o rabo preso não tem moral de falar mal de um prefeito da qualidade de Izaías Régios que já enfrentou os prefeitos de Romário Dias aqui no Agreste e em Garanhuns.0 prefeito está certo sim porque é muito melhor criticá-lo pela ausência do que vê-lo trair os próprios amigos.O que o Deputado Romário Dias irá dizer no palanque de Paulo Câmara em 2018 contra o Armando Monteiro e Lula? Garanhuns não é uma terra mais de coronéis e de muitos que levaram os nossos votos e não fizeram nada por Garanhuns.Hoje o prefeito fez e está fazendo graças a sua luta pessoal e de sua equipe.O governador de Pernambuco que trabalhe e faça as coisas por Garanhuns se quer preservar os votos que teve em Garanhuns na eleição passada. O governador precisa atender os pleitos de sua base política que anda desfalcada.